O Oriente Médio, localizado na região oeste do continente asiático, tem a sua economia reconhecida pelo petróleo, afinal, a maior concentração mundial dessa fonte de energia pode ser encontrada neste ponto.
Para não afirmarmos que a região sobrevive apenas deste produto, é possível citar a agropecuária, que tem um importante papel no lado de lá, embora que o clima não ajuda muito, pois o desenvolvimento da plantação é difícil em climas áridos e semiáridos.
Já pensou tentar plantar algo em um lugar que não tem nem água direito? Vixe! Mas até que eles conseguem dar um jeito.
Agora, quando falamos em exportações e importações, o Oriente Médio firma o pé na indústria da transformação, tornando-a encarregada de preencher uma boa parte de suas compras e vendas.
Vamos agora saber um pouco mais sobre as exportações e importações do Oriente Médio? Pegue o seu café e vamos aos fatos e dados! ☕
Em 2019, as exportações chegaram na receita de US$ 10.812,4 milhões, já as importações, US$ 5.087,9. O saldo, no final de tudo isso, foi de US$ 5.724,5, resultando em superávit, o que significa que a região mais exportou do que importou. No primeiro trimestre de 2020, as coisas continuam andando bem, os resultados permanecem lineares e positivos, com US$ 1.860,9 milhões totais em exportação, US$ 963,1 milhões em importações e, por fim, a permanência do superávit, com a balança comercial em US$ 897,8 milhões.
Como já comentado uma vez, a indústria da transformação dominou as exportações brasileiras para o Oriente Médio; em seguida, é possível notar a agropecuária, indústria extrativa e outros produtos, respectivamente. Em 2019, os principais países exportadores da região foram, principalmente: Emirados Árabes Unidos, Irã, Arábia Saudita, Omã, Barein, Iraque e Catar.
Já os principais produtos exportados, podemos dizer que “carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas”, “minério de ferro e seus concentrados”, “milho não moído, exceto milho doce”, “açúcares e melaços”, “carne bovina fresca, refrigerada ou congelada” e “soja” marcaram presença no quadro de produtos exportados.
Conheça as Exportações Brasileiras para o Catar.
Para exemplificar melhor, veja as ilustrações:
Produtos exportados | % | Valor US$ FOB | |
1º | Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas - Frangos | 21% | 2,3 Bi |
2º | Minério de ferro e seus concentrados | 13% | 1,36 Bi |
3º | Milho não moído, exceto milho doce | 12% | 1,26 Bi |
4º | Açúcares e melaços | 11% | 1,23 Bi |
5º | Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada | 8,7% | 940 Mi |
6º | Soja | 6,6% | 716 Mi |
Portanto, a exportação de frango para o oriente médio está no topo do Ranking dos Produtos exportados pelo Brasil.
Fonte: Comex Stat
Oriente Médio - Exportações. Dados coletados entre janeiro e dezembro de 2019
Em 2020, pelo menos nos três primeiros meses do ano, poucas coisas foram alteradas, as mudanças podem ser configuradas como: aumento na exportação de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, o restante houve baixa, mas não muito significativa. Já os países exportadores permanecem os mesmos, porém, com alteração na ordem, ficando: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Barein, Irã, Omã, Iraque, Israel e Catar, respectivamente.
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As compras do Oriente Médio são, basicamente, resumidas em produtos para a agropecuária e óleos, com a indústria extrativa e indústria da transformação dominando o quadro. Sinteticamente, os principais produtos importados, em 2019, foram: “óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus”, “adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos)”, “óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos)”, “inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes” e “demais produtos - Indústria da Transformação”.
Quando falamos sobre os países, as importações foram marcadas por: Arábia Saudita, Israel, Emirados Árabes Unidos, Catar, Iraque e Irã. Conheça as Importações Brasileiras para o Catar.
Produtos importados | % | US$ FOB | |
1º | Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus | 35% | 1,78 Bi |
2º | Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) | 27% | 1,35 Bi |
3º | Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) | 13% | 678 Mi |
4º | Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes | 5,4% | 273 Mi |
5º | Demais produtos - Indústria da Transformação | 3,1% | 160 Mi |
Fonte: Comex Stat
Oriente Médio - Importações. Dados coletados entre janeiro e dezembro de 2019.
Em 2020, pelo menos no começo do ano, as alterações não foram muito notórias. As importações permanecem lineares, sem oscilações grandiosas entre os produtos. O mesmo acontece entre os países, com exceção do Catar, que, no ano anterior, tinha 6,6% de participação e, atualmente, possui 11%.
Oriente Médio: exportações e importações - Fatos
Ufa, a parte de dados acabou. Agora, vamos falar de algo que foi comentado logo no início deste artigo: Oriente Médio e o petróleo.
Para começar, é importante entender o motivo de ter tanto petróleo na região. A resposta para isso é: acúmulo de processos naturais. O movimento das placas tectônicas fez com que houvesse um fechamento de oceanos primitivos, por consequência, a água foi evaporando e a decomposição de vegetais marinhos ocasionou na origem do petróleo. Outro fator que foi crucial foi o tempo. O Oriente Médio pode ser dado como “sortudo”, já que tudo ocorreu no tempo certo, desde a decomposição, até o “desgrude” que teve entre a Península Arábica e a África, o que resultou em dobras, essas necessárias para a melhor acomodação do óleo. Não foram somente esses os golpes de sorte, o clima ajuda também em todo esse processo: há muita areia e rochas sedimentares, as quais, por sua porosidade, permitem que o petróleo flua naturalmente; uma camada de sal, formada após a evaporação da água, tem uma composição bem próxima do que chamamos de impermeável e, mais uma vez: por acaso do destino, o óleo consegue ficar parado no lugar, sem qualquer tipo de vazamento. Demais, não é?
Até então, tudo parecia uma maravilha. Um país com um dos produtos que está em escassez, parece até mentira que haja tamanha abundância lá. Só por essa frase, já podemos imaginar o motivo de tanto conflito, né?
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Desde a Segunda Guerra, essa região é conhecida por ser uma das mais instáveis, é como se fosse um imã de briga, e um dos principais motivos é por ele: o petróleo. Entre as principais guerras e/ou conflitos que o produto está envolvido, podemos citas: Guerra de Yom Kippur, Revolução Fundamentalista no Irã, Conflito Irã-Iraque e Guerra do Golfo — uma das principais e mais marcantes. Seja pela vontade de conquistar a força um produto que é deles ou pela chantagem de parar de exportar, o Oriente Médio é campeão quando o assunto é brigar pelo “ouro negro”.
Atualmente, as ameaças continuam, uma vez que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, permanece, incansavelmente, tentando explorar o petróleo da região. Qual será o final dessa novela?
Em 2021 (até o mês de Novembro), o Brasil totalizou um valor corrente de negociações no comércio exterior de US$ Milhões 454.996,8.
Sendo US$ Milhões 256.028,3 de exportações, e US$ Milhões 198.968,5. Gerando um superávit de US$ Milhões 57.059,8.
O produto mais importado no ano de 2021 foi o “Adubos ou Fertilizantes Químicos”.
Quanto ao produto mais exportado no ano foi “Minério de Ferro e seus concentrados” conforme dados do ComexStat.
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O comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande porcentagem do PIB.
O principal produto exportado para o Oriente Médio é Carne de Aves.