Objeto retido pela alfândega do país de destino | O que fazer?

Atualizado em: por Leandro Sprenger.

No dinâmico universo do comércio exterior, despachantes aduaneiros, exportadores e importadores frequentemente se deparam com o desafio crucial de objetos retidos pela alfândega do país de destino

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Este artigo busca explorar de maneira profunda e técnica esse cenário, abordando as complexidades, as leis e regulamentações envolvidas, e as estratégias para lidar com situações tão desafiadoras.

Vamos lá saber mais? 😉


Objeto Retido pela Alfândega: entenda

A retenção de objetos pela alfândega do país de destino é um fenômeno que pode surgir por uma série de motivos, incluindo discrepâncias documentais, suspeitas de fraude, questões de segurança ou não conformidade com as leis locais. 

Essa retenção pode resultar em atrasos significativos nas operações comerciais e impor desafios substanciais aos profissionais envolvidos no comércio internacional.

Legislações e Regulamentações Aplicáveis

Para compreender profundamente o processo de retenção alfandegária, é essencial estar ciente das leis e regulamentações pertinentes. No âmbito internacional, o "Acordo sobre Facilitação de Comércio" da OMC estabelece diretrizes para a facilitação eficiente do comércio, incluindo procedimentos aduaneiros. 

Além disso, convenções específicas, como a "Convenção de Quioto Revisada", oferecem orientações sobre a simplificação e harmonização de procedimentos aduaneiros.

No âmbito nacional, as legislações alfandegárias específicas do país de destino do objeto retido desempenham um papel crucial. Por exemplo, no Brasil, a "Lei nº 13.450/2017" trata das normas relacionadas à administração tributária federal, enquanto o "Regulamento Aduaneiro" estabelece as regras e procedimentos aduaneiros.

Causas Comuns de Retenção Alfandegária

Diversos fatores podem levar à retenção de objetos pela alfândega do país de destino. Problemas na documentação, incorreções na classificação tarifária, suspeitas de subfaturamento, ou questões relacionadas à segurança das mercadorias podem desencadear esse procedimento. Despachantes aduaneiros precisam estar atentos a esses pontos críticos para mitigar riscos e garantir a conformidade com as regulamentações.

Procedimentos e Recursos na Retenção Alfandegária

Quando um objeto é retido pela alfândega, é fundamental compreender os procedimentos a serem seguidos. O estabelecimento de comunicação eficaz com as autoridades aduaneiras, a correção ágil de possíveis discrepâncias documentais e o fornecimento de informações adicionais solicitadas são passos cruciais.

Além disso, a análise minuciosa das razões da retenção permite que os despachantes aduaneiros, em colaboração com exportadores e importadores, desenvolvam estratégias para a liberação eficiente do objeto. A possibilidade de recursos administrativos, como recursos de revisão ou apelação, deve ser considerada quando necessário, levando em conta as leis específicas do país de destino.

Estratégias para Prevenção e Gestão de Retenções Alfandegárias

Evitar a retenção alfandegária demanda uma abordagem estratégica e proativa. Isso inclui a adoção de práticas de conformidade rigorosas desde o início da cadeia logística, a implementação de sistemas de gestão aduaneira eficientes, e a formação constante de profissionais envolvidos nas operações de comércio internacional.

A criação de canais de comunicação eficientes com as autoridades alfandegárias, a participação em programas de certificação de conformidade e a revisão constante dos procedimentos logísticos são medidas que contribuem para prevenir retenções indesejadas.

Ou seja, a retenção de objetos pela alfândega do país de destino é um desafio complexo que exige uma compreensão profunda das leis, regulamentações e procedimentos aduaneiros. Despachantes aduaneiros, exportadores e importadores que se aprofundam nesse conhecimento estarão mais bem equipados para antecipar, prevenir e gerenciar eficazmente situações de retenção. No dinâmico cenário do comércio internacional, a expertise técnica e a adaptabilidade são cruciais para garantir operações suaves e em conformidade.

Comércio Exterior o que é?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles engloba uma série de procedimentos necessários para a sua execução.

O Comércio Exterior, aplicado carinhosamente como Comex, compreende vários termos, regras e normas nacionais das transações.

Estas regras são de âmbito nacional, criadas para disciplinar  e orientar tudo o que diz respeito à entrada no país de mercadorias procedentes do exterior, no caso quando existe uma importação e a saída de mercadorias do território nacional, quando é uma exportação.

O que é Logística Internacional?

Agora que já falamos de maneira mais aprofundada sobre o que é Comércio Exterior, vamos entender mais sobre o que é a logística internacional. A Logística Internacional é uma ferramenta fundamental para a expansão do comércio exterior, e deve ser utilizada de forma estratégica para diferencial competitivo nas negociações internacionais.

A globalização tem tornado as empresas cada vez mais competitivas e com conceitos modernos aos seus procedimentos, negócios e produtos. Esse processo está integralmente ligado aos processos de compra, armazenagem e distribuição das mercadorias.

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O que é Comércio Exterior?

Comércio exterior é a troca de produtos ou serviços entre um país e outro. Quando falando de Compra de produtos, é a Importação e quando falamos em vendas de produtos, é a exportação, cada um deles, engloba uma série de procedimentos.

Quais são as causas da retenção alfandegária?

Problemas na documentação, incorreções na classificação tarifária, suspeitas de subfaturamento, ou questões relacionadas à segurança das mercadorias podem desencadear esse procedimento.

Leandro Sprenger
Leandro Sprenger

Empreendedor, Apaixonado por Tecnologia, Especialista em TI para Comércio Exterior e responsável pela criação de diversos sistemas de BI para Comex por mais de 15 anos. Co-criador da Plataforma de Ensino SimulaComex e do Sistema FComex.

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