Importações de Minério de Cobre: Saiba mais

Atualizado em: por Leandro Sprenger.

A exportação brasileira de minério de cobre avançou nos últimos anos, no entanto, mesmo com a maior produção devido a entrada em operação de novas minas da Vale, o mercado interno ainda é dependente da commodity vinda do exterior. O cobre é um elemento químico sua temperatura ambiente encontra-se no estado sólido, é um metal de transição. Este minério foi, provavelmente, o primeiro metal minerado e trabalhado pelo homem.

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Agora, trarei a você um pouco mais sobre a sua importação para o Brasil, pois o minério de cobre aparece como um dos principais produtos importados pelo Brasil no ano de 2024. 

Então, vamos para os dados mais precisos sobre a importação de minério de cobre, vem comigo 😉

Minério de cobre

Importação de Minério de Cobre 

As importações de minério de cobre em 2024 foram consideráveis, deixando o produto até setembro como um dos 10 mais importados do país, mas claro que houve algumas mudanças que fizeram com que o produto caísse ficando, então, na 58º colocação. Foram importados no ano cerca de 439.671,5 toneladas do produto, número este maior do que o importado no ano de 2023, quando houve importação de cerca de 327 mil toneladas.

Gerou em 2023 uma receita de US$ 623 milhões.

De onde vem o minério de cobre importado pelo Brasil

Confira a seguir uma tabela com as principais origens do minério de cobre importado pelo Brasil em 2024:

 Países de OrigemValor FOB US$
Chile385 milhões
Peru247 milhões
Estado Unidos52,1 milhões
Países Baixos (Holanda)532 mil

Fonte: Comexstat - Janeiro a Dezembro de 2023

Como podemos ver, poucos países exportaram o Minério de cobre para o Brasil, entre eles estão o Chile e o Peru, que fazem parte da América Latina e, com isso, o Brasil tem mais facilidade na hora de importar produtos.

Em receita, o ano foi ótimo para o Chile, que rendeu em valor FOB, um total de US$ 398 milhões.

O que é o Minério de Cobre e seu uso

O cobre é um elemento químico metálico, de cor vermelho-amarelada, que forma dois óxidos: o cuproso e o cúprico. Não sofre consequências da ação do ar seco, mas, quando exposto a ar úmido que contenha dióxido de carbono, forma-se uma camada protetora esverdeada de carbonato básico, também conhecido como azinhavre. Com esse corpo tóxico, os utensílios de cobre usados na cozinha devem ser estanhados ou mantidos sempre limpos.

É o segundo metal em condução de eletricidade e, junto com suas ligas, é o terceiro metal mais utilizado no mundo, atrás somente do aço e do alumínio. Em razão da sua elevada capacidade de condução térmica, o cobre é a matéria-prima mais utilizada na fabricação de cabos, fios e lâminas. Além disso, é maleável e dúctil, podendo ser estirado sem causar quebras. Entre os compostos cuprosos, destaca-se o óxido vermelho, que serve para colorir vidros.

2023: Exportações e Importações Brasileiras 

No ano de 2023, até o mês de Novembro, o Brasil totalizou um valor corrente de negociações no comércio exterior de US$ Milhões 454.996,8. 

Sendo US$ Milhões 256.028,3 de exportações, e US$ Milhões 198.968,5. Gerando um superávit de US$ Milhões 57.059,8.

O produto mais importado no ano de 2023 foi o “Adubos ou Fertilizantes Químicos”.

Quanto ao produto mais exportado no ano foi  “Minério de Ferro e seus concentrados” conforme dados do ComexStat.

E aí, gostou deste artigo sobre as importações de minério de cobre, como funcionam as importações de minério de cobre e de onde o Brasil compra Minério de cobre? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback. 😉

Qual o país que mais compramos Minério de Cobre?

O país que mais compramos Minério de Cobre é o Chile.

O que é comércio exterior?

O comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande porcentagem do PIB.

Leandro Sprenger
Leandro Sprenger

Empreendedor, Apaixonado por Tecnologia, Especialista em TI para Comércio Exterior e responsável pela criação de diversos sistemas de BI para Comex por mais de 15 anos. Co-criador da Plataforma de Ensino SimulaComex e do Sistema FComex.

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