As feiras internacionais ainda representam um dos mais importantes instrumentos de promoção pesquisa de mercado e, em alguns casos, de comercialização. Vamos saber agora os motivos de participar de feiras internacionais!
O principal motivo é: deparar-se com o mundo, comparar a própria oferta exportável com centenas de outras ofertas ao redor do mundo e calibrar melhor a gestão da exportação.
Entre os mais importantes motivos para participar de uma feira internacional, destaco dois:
Entre os muitos motivos para participar, mencionamos alguns:
A feira não é um instrumento substitutivo de ações de vendas.
Para as empresas que estão iniciando no processo de exportação, é uma oportunidade única de se confrontar com o mercado internacional. Para as empresas com muita experiência, a feira representa um momento de avaliação e elaboração de novas estratégias.
Você percebeu o quanto é importante participar de uma feira para que o seu processo de exportação tenha mais sucesso? Se deu conta de quantas vantagens você pode obter com a participação em uma feira internacional (se estiver muito preparado)?
Repare que a venda é só um dos motivos que mencionamos para participar em uma feira. A exportação será uma consequência de todo o investimento se você participar de forma profissional, se escolher a feira certa, se já dominar os mecanismos do comércio internacional, se tiver um produto diferenciado, se o pessoal do estande for muito profissional, se fizer um agressivo trabalho promocional muito antes da inauguração da feira para se assegurar o máximo de visitas ao seu estande (lembre-se de que em muitos países não funciona a estratégia de colocar na frente do estande lindas modelos para parar o trânsito, pois em várias feiras muita gente procura mais soluções e menos sorrisos).
Sugerimos que você participe como expositor em no máximo 2-3 feiras por ano (claro, depende da estrutura da empresa, dos seus recursos, do tipo de produto, etc.).
Eventualmente nas demais vá como visitante. Não elimine a possibilidade de participar em estandes “coletivos” com empresas que tenham sinergia com o seu produto, reduzindo os custos (sabemos da idiossincrasia latina pela qual temos dificuldade a compartilhar algo com alguém!)
Minha sugestão tem sido sempre essa: Nunca vá a uma feira como expositor se você não a conhece como visitante, ou sem ter estudado muito bem o histórico da feira: você poderia estar indo a feira errada!
Você pode acabar indo na feira errada, não ideal para o seu produto, pois o produto seria mais adequado para outras feiras; pode ser que o preço do seu produto não seja competitivo, porque talvez você não tenha calculado os custos de importação e comercialização até chegar ao destino final; ou o seu pessoal não tenha pleno conhecimento de como funciona o mercado internacional ou, simplesmente, se você tiver o “azar” de ganhar um pedido logo depois da feira, poderia acontecer que seus fornecedores não estejam preparados para entregar componentes de qualidade apropriada para a exportação ou você não tenha recursos humanos e financeiros para dar andamento aos pedidos.
É bom lembrar que o investimento não é tanto na participação na feira mas é no ...depois da feira! Poderá ser necessário investir em recursos financeiros, técnicos e humanos, a menos que você já não tenha o produto certo, com a marca certa, com o pessoal treinado, com a rede de distribuição já identificada e treinada, com a certificação técnica certa, etc.
A feira é um dos instrumentos mais importantes da etapa da comunicação e promoção da empresa, mas lembramos que essa etapa não pode ser colocada como primeira atividade no processo de internacionalização da empresa, pois a promoção está situada mais ou menos no meio do processo de internacionalização, pois antes tem a avaliação da sua capacidade exportadora, a identificação da oferta exportável, a seleção e a identificação do mercado e do segmento, a forma de ingresso no mercado, a elaboração do perfil do possível parceiro a quem vai se dirigir a sua exportação e, só no fim do percurso chegarmos na fase da promoção. Se não seguirmos esse roteiro, seria como dar “tiros no escuro” ou pior “dar tiro no pé” pois estaríamos jogando fora recursos (já definimos o cronograma das etapas em nosso primeiro post “10 dicas fundamentais para começar a exportar”.
Claro que tudo isso pode parecer muito diferente da ideia que alguns empresários tem de que “feira é para vender; se não se vende a feira não serve”.
A feira é um mais um ponto de encontro, um início de uma estratégia, é uma fantástica experiência para se deparar com o mundo e para aprender (obviamente estamos considerando feiras mundiais do porte de Canton, Shangai na China, Hannover, Anuga, Sial, Igedo, Milão, etc.).
As feiras servem para nos orientar no mercado mundial no que diz respeito ao setor em que atuamos e, principalmente, nos ajudar a organizar as ideias sobre o que deve ser feito.
É preferível não participar de uma feira como expositor, do que participar e dar uma imagem negativa da empresa, porque o pessoal não está preparado, o produto não é adequado, a comunicação não é correta e, pior ainda, desconhecendo a “mecânica” do comercio internacional (normas, alfândegas, custos, etc.)
Nos próximos post dedicaremos um espaço para examinar o que fazer antes, durante e depois de participar de uma feira internacional.
Nos links abaixo indicados, você encontra muitas fontes de informação. Só para citar algumas:
Uma das principais vantagens do Comércio Exterior é a possibilidade de importar mercadorias não existentes no país. Esse investimento é muito benéfico, pois garante um diferencial competitivo para as empresas que comercializam esses produtos internacionais no Brasil.
O mesmo vale para a exportação. Existem mercadorias que temos em grandes volumes no país, como é o caso dos produtos de origem agrícola. Os granéis agrícolas, como a soja, o milho e o trigo, são produzidos em grande escala no país, e a exportação contribui muito para a economia nacional.
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O comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande porcentagem do PIB.
O principal motivo é: deparar-se com o mundo, comparar a própria oferta exportável com centenas de outras ofertas ao redor do mundo e calibrar melhor a gestão da exportação.