A exportação é uma das melhores escolas da competitividade pois com ela, a empresa será obrigada a qualificar muito mais o pessoal, a inovar processos, a melhorar a comunicação e promoção a investir em desenho, aprimorar embalagens, etc.
Neste artigo de Nicola Minervini, você encontrará super dicas de como começar a exportar.
A exportação traz uma outra série de vantagens como a diversificação de mercados e riscos, acesso a um perfil diferente de clientes, redução de custos internos por alcançar maiores economias de escala, possibilidade de obter preços mais remunerativos, alongamento do ciclo de vida dos produtos.
Ao longo do tempo, muita gente tem encarado a exportação como uma saída para a crise ou um aproveitamento da taxa de câmbio ou de incentivos fiscais ou enfim, apenas como meta de faturamento e não como alavanca de crescimento da empresa.
Um fator que tem influído negativamente é que nos vários manuais de Exportação passo a passo não se faz menção ao primeiro passo da exportação, que é avaliar a própria capacidade de competir, pois na quase totalidade da literatura de Comércio Exterior, nos cursos, seminários etc., relacionados com Exportação, se inicia dizendo que o 1° passo é se registrar no Siscomex para obter o registro de exportador.
A exportação não se faz com um registro, se faz com atitude, recursos e competitividade.
O registro é a ultima coisa para se pensar na fase de preparação à exportação afinal, não adianta se registrar como exportador se primeiro você não se certificou que tem realmente condições e estrutura para exportar.
O como exportar tem sido visto mais como uma série de atividades administrativas esquecendo frequentemente as atividades estratégicas de como conseguir conquistar e manter clientes. Vamos saber agora o que precisa para começar a exportar!
Primeiro estar conscientizado que a exportação comporta uma serie de variáveis com que não lidamos no mercado interno como:
Em segundo lugar, é importante saber que a exportação não traz resultados a curto prazo.
A exportação passo a passo tem que levar em consideração um método, desde a avaliação da capacidade exportadora, até a satisfação final do cliente.
Para você saber como exportar é fundamental que faça a analise do que não fazer e então conhecer os erros típicos;
E saber também O que fazer, então como elaborar um plano de trabalho; e o mais importante: Como fazer, então adotar um método, que nos sugerimos que seja o método P.I.M.E, quer dizer:
Considerando então as bases do sucesso na entrada do mercado internacional é importante que você consegue dar primeiro uma resposta a esta pergunta:
Para sair de uma eventual crise no mercado interno? Mas e quando a crise acabar, você vai ter folego para abastecer os dois mercados?
Para aproveitar da taxa de cambio? E se amanha a taxa não for mais conveniente, vai continuar a exportar ou vai deixar o cliente conquistado com muitos esforços sem teu produto?
Para vender lá fora porque o mercado interno está concorrido? E se a concorrência internacional for muito mais complicada do que a concorrência no mercado interno?
Porque você já vende para todo o Brasil, nos vários segmentos de mercados e não tem onde mais vender a tua capacidade de produção? Tome cuidado que a exportação não requer só capacidade de produção mas principalmente capacidade exportadora.
Por capacidade exportadora entendemos a atitude da empresa em buscar a excelência e envolve todos os departamentos, isto é a capacidade da empresa de atender às exigências do mercado internacional.
Sendo assim: atitude, qualificação de pessoal, prazos de entrega respeitados, qualidade constante, adaptações técnicas, logística competitiva, aspectos legais específicos, pagamentos diferenciados, formas de vendas e culturas de negociação distintas. Já pensou em tudo isso?
Claro que esse check-list pode talvez assustar quem pensava que exportação fosse algo parecido como a atuação no mercado interno.
Principalmente pode passar desapercebido por quem já é líder do mercado interno pensando que se funciona no Brasil vai funcionar lá fora e não é assim pois as variáveis são muito diferentes.
Também é justo considerar que nem sempre a exportação deve levar em conta tudo o que foi indicado no check-list acima pois vai depender do estagio de desenvolvimento de alguns itens, são eles:
De toda forma, nossa sugestão é que quando você começar a pensar na exportação, se faça assessorar por alguém que transmita experiências sobre como exportar, sobre o que fazer e principalmente o que não fazer evitando ou reduzindo, erros e riscos, indicando a você a exportação passo a passo.
Uma das principais vantagens do Comércio Exterior é a possibilidade de importar mercadorias não existentes no país. Esse investimento é muito benéfico, pois garante um diferencial competitivo para as empresas que comercializam esses produtos internacionais no Brasil.
O mesmo vale para a exportação. Existem mercadorias que temos em grandes volumes no país, como é o caso dos produtos de origem agrícola.
Os granéis agrícolas, como a soja, o milho e o trigo, são produzidos em grande escala no país, e a exportação contribui muito para a economia nacional.
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O comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande porcentagem do PIB.
O Novo Processo de Exportação (NPE) faz parte do programa Portal Único Siscomex, que vem reformulando os processos de exportação, licenciamento e trânsito aduaneiro.