Você provavelmente já deve ter escutado a sigla OMC, mas sabe realmente o que ela faz? Descubra a sua importância para o mundo do Comércio Exterior e como ela pode influenciar nas exportações mundiais.
O que você irá ver hoje sobre a OMC?
Vamos lá agora entender o que é a OMC! 😉
A OMC é a Organização Mundial de Comércio e tem como característica ser uma referência de relação entre países, onde eles podem ter oportunidades de discutir sobre as estruturas comerciais do mundo, criando regras e acordos sobre o comércio. Em outras palavras, podemos dizer que é um órgão que regula as relações comerciais entre os países.
A OMC, também é a base onde países participantes da organização se reúnem para formalização de acordos entre si e processos para resolução de conflitos, sendo assim, um ambiente de negociações comerciais. Atualmente, a OMC conta com 164 membros e o Brasil é um dos membros fundadores do órgão.
A sede está sediada em genebra na Suíça e durante as rodadas de negociação que acontecem, três línguas são denominadas oficiais:
A organização (OMC) foi criada em 1995, substituindo o antigo Acordo Geral de Tarifas e Comércio - GATT, que por sua vez foi criado em 1947 e desde então era a base para as negociações comerciais e discussões sobre o mercado.
Após sua substituição para a OMC, a organização se tornou a administradora das regras para o livre comércio mundial, sendo fundamental na gestão dos debates entre os países participantes.
A criação da organização foi muito importante para o estabelecimento das regras comerciais entre países. Visto que o GATT não era de fato uma organização internacional, mesmo que desde a sua criação, tenha administrado as propostas e acordos comerciais entre países.
Com a OMC foi possível agregar várias pautas que antigamente era excluídas dos debates, como a agricultura e os produtos têxteis.
Para desfazer essa situação, a organização, criou acordo para colocar a inclusão desses assuntos nas discussões, com um tratado sobre acessos ao mercado agrícola e subsídios aos produtos do mesmo.
Ou seja, a organização tem influência direta no mercado de Comércio Exterior gerando debates sobre o livre comércio e ocasionalmente importante decisões econômicas. Sendo assim, é de extrema importância ficar atento a cada acordo feito e o que ele pode impactar na economia dos países que fazem parte da organização.
A estrutura da OMC tem na sua ponta a conferência ministerial que se reúne a cada dois anos. O órgão máximo que decide todas as negociações é o conselho geral, que ocasionalmente se reúne com os países como o Órgão de soluções de controvérsias e como Órgão de Revisão de Políticas Comerciais. Abaixo dessas estruturas há muitos comitês, subcomitês e grupos que coordenam acordos menores.
A organização mantém a característica que já vinha do GATT, onde em cada reunião feita as propostas decididas sejam de consenso geral. O acordo ainda dá a possibilidade de decisões por votação, mas somente nos casos de aceitação por 2/3 dos votos gerais dos países.
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Para exemplificar:
Para manter um mercado internacional transparente e livre, foram criados ainda pelo GATT princípios básicos, no qual são usadas até hoje pela organização, que delimita as políticas do Comércio Exterior dos países, conheça elas:
Princípio básico da OMC. A nação mais favorecida é obrigada a estender um acordo a todos os países participantes, sem se restringir a determinadas nações e qualquer tratamento diferenciado.
Os executores do Comércio Exterior precisam de previsibilidade de regras do mercado comercial, tanto de importação como em exportação, para conseguirem desenvolver as suas atividades. Para garantir isso, é necessário a manutenção dos acordos, principalmente tarifários.
A OMC tenta coibir práticas desleais e manter um mercado aberto e seguro. Para isso foram criados acordos que impedissem subsídios e práticas de dumping que é prática comercial que consiste em um país vender seus produtos, mercadorias ou serviços por preços extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro país.
Para tal foram feitos acordos de subsídios e antidumpings, definindo medidas cabíveis para a utilização dessas práticas.
Como o nome diz, proíbe restrições quantitativas como meio de proteção aos países, exceto tarifas, por ser uma prática transparente.
Os países desenvolvidos abrem mão da igualdade nas negociações tarifárias com países em desenvolvimento. Além disso, os acordos listam uma série de favorecimento para países que se encontram numa crescente econômica.
Desde 1947, na antiga GATT, acontecem as rodadas de negociação, e seu modelo ainda não mudou. Sendo as últimas rodadas como mais importantes para os negócios, principalmente a rodada Uruguai, onde ocorreu a criação da OMC e o debate para as principais mudanças no modo de negócios comerciais, fabricando seus respectivos acordos.
Atualmente o debate ocorre a cada 2 anos e está na chamada rodada Dubai desde 2001.
Agora que já falamos sobre o que é a OMC e qual a função da OMC, vamos entender um pouco mais sobre a importância do Comex. Uma das principais vantagens do Comércio Exterior é a possibilidade de importar mercadorias não existentes no país. Esse investimento é muito benéfico, pois garante um diferencial competitivo para as empresas que comercializam esses produtos internacionais no Brasil.
O mesmo vale para a exportação. Existem mercadorias que temos em grandes volumes no país, como é o caso dos produtos de origem agrícola. Os granéis agrícolas, como a soja, o milho e o trigo, são produzidos em grande escala no país, e a exportação contribui muito para a economia nacional.
E aí, gostou deste artigo sobre o que é a OMC, como funciona a OMC e as atribuições da OMC? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback. 😉
A OMC é a Organização Mundial de Comércio e tem como característica ser uma referência de relação entre países, onde eles podem ter oportunidades de discutir sobre as estruturas comerciais do mundo, criando regras e acordos sobre o comércio.
O comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande porcentagem do PIB.