Com uma frequência maior do que gostaríamos, às vezes algumas questões aduaneiras vão parar nos tribunais. Assim sendo, para tentarmos evitar que isso aconteça, existe a consultoria jurídica no comércio exterior.
Vem comigo agora para saber como funciona a consultoria jurídica no comércio exterior! 😉
Num mundo cada vez mais globalizado, é importante as empresas conhecerem não somente as leis nacionais, mas também as leis dos países com os quais estão negociando.
Nesse sentido, o advogado (ou a sociedade de advogados), que atua como consultor jurídico nessa esfera, deve ser um profissional com amplo conhecimento e entendimento da complexidade de normas, das constantes mudanças das legislações brasileiras e dos outros países com os quais se fazem negócios, além de entender das determinações dos acordos internacionais de comércio.
O Comércio Exterior é uma área multidisciplinar e, dessa forma, abrange diversas áreas do Direito Privado, por exemplo:
Caso ocorra processo contra algum governo, temos que incluir também nesse rol o Direito Internacional Público.
Nesse sentido, a consultoria jurídica no comércio exterior atua tanto na prevenção, para que não ocorram litígios nas transações, como na disputa judicial propriamente dita.
Dentre as vantagens de se contar com uma consultoria jurídica especializada em comércio exterior, podemos destacar:
Nas transações internacionais, diversos problemas podem ocorrer que fogem ao controle do importador ou exportador. Um descuido ou não observação das normas podem levar a problemas sérios tais como uma devolução de exportação ou acusações por parte da Receita Federal. Assim sendo, o advogado especializado em comércio exterior deve agir em duas frentes de atuação:
Atualmente, não são somente as empresas de grande porte que atuam no comércio exterior. Pequenas empresas estão cada vez mais focadas em produtividade e lucro, e tais variáveis passam, muitas vezes, pela internacionalização.
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Conforme dito, diferentes áreas do Direito permeiam a área de comércio exterior. Dessa forma, relacionamos abaixo essas áreas.
Algumas relações do Direito Aduaneiro também são objeto de atuação em Direito Tributário Alfandegário, porém com o enfoque nos tributos e suas obrigações acessórias (declarações, por exemplo), considerando os aspectos Fiscais, Extrafiscal e Parafiscal da operação de comércio exterior. São questões relacionadas à forma e quantidade dos tributos, sua ocorrência ou não, além das declarações aduaneiras a serem feitas para as autoridades e sua forma.
O Direito Aduaneiro tem como objeto a normatização da relação entre a empresa e suas operações junto aos órgãos fiscalizadores, ou seja, o atendimento aos procedimentos administrativos de fiscalização da entrada e saída de pessoas, bens e serviços, veículos e as pessoas. Como por exemplo, as condutas normatizadas para quando uma empresa transportadora está entrando ou saindo no País, suas obrigações de informar, a quem informar e como informar, de acordo com a política de fiscalização destes órgãos.
Nessa esfera, o Direito está voltado para regular os comportamentos da relação entre os agentes do comércio entre as nações. Resumidamente, estão aqui os direitos e deveres de todos os intervenientes na operação de comércio exterior, tais como, Importadores, Exportadores, Despachantes Aduaneiros, Agentes de Carga, Transportadores, dentre outros dependendo da complexidade do embarque. Por exemplo, quando há no embarque qualquer tipo de dano ou extravio ou atraso, como os intervenientes devem se comportar, qual suas obrigações e direitos, como ser indenizado, como proceder para proteção de seus direitos. Nesse sentido, o trabalho da consultoria é auxiliar na solução de eventuais impasses, de forma justa e pacífica, levando em consideração a melhor forma para manutenção da relação comercial entre os envolvidos.
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Nos últimos tempos, tendo em vista o elevado tempo e custo de um processo judicial, a mediação tem ganhado cada vez mais força. Dentre os benefícios da mediação, podemos citar:
Especificamente para a mediação de conflitos na área de comércio exterior, podemos citar a Câmara AEB de Mediação de Conflitos (CAAEB).
E aí, gostou deste artigo sobre consultoria jurídica no comércio exterior, como funciona a consultoria jurídica no comércio exterior e para quê serve a consultoria jurídica no comércio exterior? Então se inscreva no nosso blog e fique por dentro de mais notícias sobre exportação, importação e drawback. 😉
A consultoria jurídica no comércio exterior atua tanto na prevenção, para que não ocorram litígios nas transações, como na disputa judicial propriamente dita.
O comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande porcentagem do PIB.